Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), aproximadamente 13,2 milhões de brasileiros deixarão as compras de Natal apenas para a véspera da data. O número equivale a 10% do total de pessoas que pretendem presentear alguém neste período, superando os 8% registrados em 2018.
De acordo com o levantamento, 48% dos consumidores deixaram as compras para os dias anteriores à comemoração por conta da expectativa por promoções. Já 20% aguardava o recebimento da segunda parcela do 13º salário.
Ainda, há quem vá adiar as compras natalinas para depois do Natal, cerca de 3%, e para janeiro de 2020, de olho nas liquidações do período.
Ao deixar as compras para a última hora, o consumidor não tem tempo para se ater a detalhes importantes, como pesquisar preços de diferentes marcas ou lojas, podendo atrapalhar o orçamento familiar, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Em contrapartida, o comércio se prepara para o grande fluxo de vendas. “Para os dias anteriores ao Natal nós aumentamos nosso contingente de colaboradores e também expandimos a operação no e-commerce, garantindo que nossos clientes possam fazer suas compras de última hora com o máximo conforto possível. Também planejamos promoções especiais em nossas lojas físicas, auxiliando o público que frequenta nossas unidades”, explica Danilo Costa, diretor da rede paulistana Dassi Boutique.
O varejo brasileiro prevê o maior Natal dos últimos seis anos. A arrecadação deve chegar a R$ 35,9 bilhões, 4,8% a mais do que no ano passado.
Mesmo com pouco tempo até a data, a dica dos especialistas é pesquisar os preços dos itens desejados, evitando pagar mais caro por conta da pressa. Para quem pode esperar, vale é optar pelos descontos no e-commerce, aproveitando as promoções disponíveis antes do Natal, com entrega após a celebração.
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