Como NÃO ser um líder - com Michael Scott, de The Office - IEV - Instituto de Especialização em Vendas

A comédia The Office é uma adaptação estadunidense de uma série homônima britânica. Criada em 2005, seus episódios simulam um mocumentário, um documentário falso, que satiriza o dia a dia corporativo e o controverso líder da empresa, Michael Scott (Steve Carell).

Após contar com 9 temporadas, a produção chegou ao seu fim, mas seu sucesso não: em 2019, a série superou Friends e se tornou a mais assistida da Netflix nos EUA; aqui no Brasil, os episódios estão disponíveis na Amazon Prime Video. Assim como outras sitcoms, The Office faz piada com situações altamente relacionáveis com a nossa realidade, por isso se mantém relevante.

Michael Scott é um exemplo de chefe – mas que não queremos ter. O personagem concentra diversas características de uma gestão ultrapassada, que acaba sendo um problema para sua equipe.

Segundo levantamento da Randstad, 96% dos candidatos a uma vaga de emprego buscam um alinhamento de valores pessoais com a cultura da organizacional, e 62% pesquisam sobre as organizações antes de se candidatarem, isso porque a concepção de trabalho e ambiente da empresa estão mudando, conforme as novas tecnologias e perfil das gerações mais jovens.

Os gestores e líderes também devem acompanhar as evoluções do mercado para não deixar de engajar os profissionais mais qualificados. Separamos alguns comportamentos de Michael Scott que são uma verdadeira lição do que não fazer como líder, tornando sua gestão uma piada:

NÃO SER TRANSPARENTE

Em um dos episódios, Michael precisa informar seus funcionários de que naquele ano não haverá bônus. Ao invés de assumir a responsabilidade, ele se mostra totalmente inapto e o pior, delega a função para outras pessoas.

Por mais ruim que sejam, é responsabilidade do líder ser transparente na hora de dar as notícias. Os funcionários precisam saber da real situação da empresa e, se for o caso, o que podem fazer para tentar mudá-la.

Da mesma maneira, se o sucesso for contínuo, o seu time deve estar ciente e comemorar as conquistas junto. A transparência conta em todos os casos.

MANIPULAR

Michael se vê como um chefe provedor e chega a dizer que os funcionários dependem dele, que as famílias dependem dele. Essa postura paternalista é uma forma de manipulação, e não reflete a realidade.

O gestor precisa ter a consciência de que depende tanto de sua equipe quanto ela depende dele. Os funcionários são a expressão da Cultura da Empresa, são eles que a colocam em prática e geram os resultados. Uma relação de parceria traz sucesso para ambos.

SE CONTRADIZER

Na série, uma hora Michael pede para todos venderem; em outra, quer que todos se ocupem apenas de ajudá-lo a abafar alguma situação vergonhosa em que ele mesmo se meteu. O gestor está sempre se contradizendo, invertendo as prioridades.

O fato é que nenhuma equipe quer ser liderada por quem não sabe em que direção seguir. Estabelecer metas, objetivos e prioridades é essencial, assim como manter-se no seu curso. Se a mudança for necessária, ela não deve ser feita do dia para a noite.

NÃO VALORIZAR O FEEDBACK

Michel Scott tem absoluta convicção de que ele é um perfeito gestor, o que faz com ele não se questione, não busque mudar, e acabe ficando para trás. Além disso, não lida bem com críticas às suas ações. Em um mercado cada vez mais competitivo, é imprescindível saber ouvir e se especializar.

O personagem também possui dificuldade em admitir quando seus funcionários fazem um bom trabalho. Dar e receber feedback é uma das mais importantes e difíceis missões de um gestor. Porém, cercar-se de profissionais competentes – e fazê-los ter consciência disso – faz com que o líder tenha mais tempo para fazer seu trabalho, pois confia no dos outros.

FAZER REUNIÕES DESNECESSÁRIAS

Uma das coisas que Michael mais faz na série é convocar todos para a sala de reuniões, quase sempre se estendendo demais, raramente por motivos relevantes.

O assunto da reunião poderia ser resolvido por e-mail, um telefonema, ou sendo repassado pelo gestor dos departamentos? Então provavelmente ela não deveria existir.

“Uma reunião mal planejada, ou pior, feita desnecessariamente, é pura perda de tempo e enfraquece o poder do líder”, explica o consultor e coach Abraham Shapiro, além disso, pode entediar as pessoas, que vão entender os conceitos de maneira distorcida.

Em linhas gerais, o maior erro de Michael Scott é não ter uma concepção clara do que, realmente, está acontecendo ao seu redor, e muito menos se esforçar para melhorar seus pontos críticos.

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