O E-commerce, ou comércio eletrônico, é a estratégia de vendas dos canais digitais, não se limitando apenas a uma loja virtual, também engloba o posicionamento nas redes sociais, marketplace, e-mail marketing, etc. Apesar de ter surgido oficialmente nos anos 70 com sistemas que permitiam o processamento de transações online entre empresas e consumidores, essa nova modalidade de comércio foi se consolidando com a popularização da internet, nos EUA ganhou notoriedade com o eBay nos anos 2000, e hoje vive um grande boom ao redor do mundo na era das redes sociais.
Ainda assim, trata-se de um campo relativamente novo, que está em constante desenvolvimento e enfrenta resistência de alguns setores, mesmo tendo faturado R$ 53,2 bilhões só no Brasil no ano passado.
Ao contrário do que alguns céticos possam pensar, o comércio eletrônico não é necessariamente um concorrente direto de negócios físicos, por exemplo, você sabia que o E-Commerce pode te ajudar nas suas vendas físicas?
Antes de comprar presencialmente, 97% dos brasileiros pesquisam informações sobre o produto online, segundo pesquisa realizada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Na prática, isso significa que muitos consumidores se aproveitam da facilidade de comparar preços, utilidades e marcas com apenas alguns cliques, mas não abandonam a segurança de finalizar a compra olho no olho.
Já 84% dos entrevistados fazem o caminho inverso, visitam lojas físicas para ter uma noção mais precisa do produto e só então fazem a compra na loja virtual. De qualquer maneira, esses dados nos indicam duas coisas: que o consumidor está cada vez mais preparado e que é imprescindível investir numa sólida presença online, seja como vitrine, canal de vendas ou os dois.
Uma estratégia que está sendo usada em alguns países é a de reorganizar as vitrines das lojas de acordo com as buscas nos sites, de maneira a destacar os itens mais procurados. O segredo parece estar justamente no esforço de integrar os diversos canais, e não depender apenas de um.
Outro exemplo é o uso do marketplace, ao invés de apenas colocar seus produtos em um grande site de buscas e esperar a conversão de vendas, informe seus possíveis clientes pelas redes sociais de que eles podem encontrar sua marca na Amazon, Wallmart, e por aí vai. A autoridade dessas empresas ajuda a construir a credibilidade da sua.
Fica cada vez mais claro que vale a pena concentrar esforços em entender e marcar presença no E-Commerce, e não encará-lo como um inimigo de seus negócios. As diferentes modalidades de vendas devem andar juntas e explorar corretamente o potencial de cada uma delas pode ser muito lucrativo para seus negócios.
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