Inspiração: empreendedores que alcançaram o sucesso antes dos 30 - IEV - Instituto de Especialização em Vendas

De acordo com um estudo realizado pela Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje), o interesse em empreender no Brasil vem, principalmente, dos jovens. Mas diante dos desafios, como a falta de experiência, ou até mesmo de incentivo, muitos não chegam nem tentar.

Abrir o próprio negócio e fazê-lo dar certo antes de completar 30 anos pode parecer uma tarefa impossível, mas existem diversos casos que provam o contrário.

Se você nasceu na década de 90, pode se inspirar com essas histórias para buscar a realização dos seus planos, mas se você já passou dos 30, calma! Nunca é tarde para começar. Com muita inovação, dedicação e planejamento é possível chegar lá.

Conheça 3 empreendedores que alcançaram o sucesso antes dos 30:

Renan Hannouche Ikone

Renan Hannouche é formado em Engenharia da Computação e, aos 29 anos, acaba de entrar para a lista de “Under 30” da Forbes Brasil, que destaca jovens promissores em diferentes áreas.

Para atingir o sucesso, Renan criou várias startups, sendo a Ikone a que obteve mais destaque. Trata-se de uma plataforma global, com o objetivo de unir empreendedores, investidores, ONGs e também voluntários para iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável.

Renan é pernambucano, e também faz parte do projeto Gravidade Zero, centro de impacto social e empreendedorismo, que funcionará em 2020 no Cabo de Santo Agostinho, região metropolitana de Recife. A ideia é criar um espaço onde cientistas do mundo todo poderão se conectar a empreendedores digitais, criando soluções para problemas das cidades, como saneamento, saúde, segurança e educação.

No Estado de Pernambuco, 72,3% da população não tem acesso à rede coletora de esgoto, segundo dados SNIS (Serviço Nacional de Informações sobre Saneamento). Diante dessa grande adversidade, Renan e outros jovens viram uma oportunidade de empreender e gerar um impacto de valor para suas comunidades.

Sophia Amoruso – Nasty Gal

Sophia Amoruso é a empreendedora por trás da Nasty Gal, um dos maiores E-commerce de roupas e acessórios do mundo. Segundo a Forbes, ela é uma das mulheres mais jovens a fazer fortuna por conta própria. Em 2011, ela tinha 27 anos e uma empresa de U$ 23 milhões.

Sua trajetória é repleta de polêmicas, mas não deixa de ser inspiradora em quesitos de dedicação, persistência e talento. Na adolescência, ela viajou pela costa oeste dos EUA de carona e chegou a se alimentar de restos de comida que encontrava no lixo.

Aos 22 anos, Sophia passou a trabalhar checando RGs na portaria da Academia de Artes da Universidade de São Francisco. O emprego concedia estabilidade e bastante tempo livre, que Sophia usava para navegar na internet. Assim, ela abriu uma loja no eBay e passou a vender peças vintages que garimpava em brechós locais.

A loja virtual é um marco na história do E-commerce, e seu sucesso deve-se exclusivamente ao trabalho de Sophia. No começo, ela fazia tudo sozinha: garimpava os produtos, lavava e passava todas as roupas, tirava as medidas, fotografava, tratava as imagens e cuidava das negociações e envio dos produtos. Passou a valer milhões sem empréstimos ou investimentos, pois Sophia não possuía crédito por conta de uma dívida antiga.

Em 2016, porém, a marca declarou falência, sendo vendida no ano seguinte a uma empresa de multimarcas britânica, se mantendo até hoje. O fato não anulou Sophia, que transformou sua história no livro Girl Boss e, mais tarde, série homônima da Netflix. Ela também mantém o site girlboss.com, para mulheres compartilharem conhecimentos sobre carreira, empreendedorismo, finanças pessoais, relacionamentos e outros temas.

Raphael Mattos – PremiaPão

Raphael Mattos trocou sua carreira de seis anos em uma multinacional pelo empreendedorismo. Ele tinha 26 anos, uma experiência anterior negativa com um negócio próprio e estava prestes a ser pai. Mesmo assim, se arriscou e fundou a PremiaPão, empresa de publicidade em saquinhos de pães.

Raphael apostou em uma ideia simples, baseada num hábito comum a quase todos os brasileiros: comer pão todos os dias no café da manhã. Em 2015, junto de dois amigos, Pedro Machado e Diego Castro, o empreendedor decidiu fazer um teste de sete meses para ver se o negócio daria certo.

Em quatro meses, os amigos já tinham empresas interessadas na divulgação e quatro franquias vendidas. A mídia em saquinhos é atrativa pelo baixo custo e alto número de pessoas alcançadas, além de que, no mesmo saquinho, é possível colocar 34 anúncios diferentes. Hoje, são mais de 250 franquias espalhadas pelo Brasil.

“Muitas vezes as dificuldades são os maiores incentivos para começar a pensar em ter o próprio negócio. Criar uma empresa é totalmente possível. Porém, é indicado traçar e seguir um planejamento para que isso se torne realidade” afirma Raphael.

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