O novo coronavírus chegou mudando os nossos hábitos, as nossas rotinas e, principalmente, as nossas verdades absolutas. Aquelas velhas certezas estão simplesmente caindo por terra. O novo cenário está posto e não há nada a fazer, a não ser se adaptar e implantar uma cultura de inovação nas empresas.
Mesmo em cenários de crise, quem abre a mente para as novas ideias consegue encontrar seu lugar ao sol. Prova disso é o fato de que, em agosto, São Paulo registrou a quarta alta seguida no número de novas empresas abertas: mais de 22 mil.
E o segredo para descobrir como inovar na crise não está guardado sob 7 chaves. Dispara na frente negócios e empreendedores que topam rever posturas e desenvolver novos comportamentos.
Se o mundo muda, a gente precisa mudar junto. Por isso, elencamos 7 dicas fundamentais para estimular a cultura inovadora na sua empresa nesses tempos de crise:
- 1. Dissemine o propósito
- 2. Dê autonomia
- 3. Incite a criatividade
- 4. Favoreça a experimentação
- 5. Estimule a empatia
- 6. Invista na diversidade
- 7. Incentive a colaboração
Boa leitura!
7 dicas para implantar a cultura da inovação nas empresas
1 – Dissemine o propósito
Momentos como o que estamos vivendo costumam despertar reflexões profundas. Com a vida sob ameaça, as pessoas tendem a ficar mais sensíveis, buscando encontrar o sentido das coisas.
Nessa hora, é comum se questionarem sobre qual é o verdadeiro motivo de saírem de suas camas todos os dias para enfrentar o trânsito e ir trabalhar.
Por isso, mais do que nunca, é importante que o propósito da sua empresa esteja claro. Os colaboradores precisam saber para o que, de fato, eles estão trabalhando. O que eles estão construindo? Qual é o legado que querem deixar para os próximos? Então, deixe todos muito cientes do motivo pelo qual a sua empresa existe.
Veja o vídeo abaixo sobre o valor do propósito e inspire-se!
2 – Dê autonomia
Sabemos que combater a procrastinação no isolamento é um dos grandes desafios do trabalho remoto. Mas não adianta liberar o home-office e ficar mandando mensagem a cada cinco minutos só para saber se o funcionário está trabalhando.
Autonomia quer dizer liberdade de atuação. Não importa se as pessoas vão fazer mais tempo de almoço ou se vão parar no meio da tarde para um café. Essas coisas já acontecem no dia a dia e são absolutamente normais. Vire a “chavinha”. O trabalho não é uma questão de horas, mas sim de produtividade.
Delegue as tarefas, estabeleça os prazos e confie que tudo sairá bem. Profissionais com autonomia tendem a ser muito mais produtivos. Garanta que sua equipe tenha o ambiente necessário para trabalhar sem vigilância.
3 – Incite a criatividade
Se há um remédio contra essa situação, certamente é a criatividade. Com ela, é possível fazer mais com menos, fazer coisas diferentes para chegar aos mesmos resultados ou melhor, para atingir resultados antes impensáveis nos processos organizacionais.
Se tirarmos a letra S da palavra crise, temos a palavra CRIE. Então, estimule seus colaboradores a tirarem o S e, com ele, tirarem também todo o pânico, a ansiedade e as lamentações. É hora de transformar limões em caipirinhas.
Chorar, reclamar e sofrer, simplesmente não irá resolver o problema. O jeito é arregaçar as mangas, fazer o que for possível, criar o impossível e seguir em frente. Crises não duram para sempre e, elas costumam ser darwinistas: não são os mais fortes que sobrevivem, mas sim os que melhor se adaptam.
Quer uma dica para estimular a criatividade do seu time de colaboradores? Então conheça a metodologia LEGO de treinamento!
4 – Favoreça a experimentação
Não tem como ser criativo em um ambiente quadrado, que pune os erros veementemente. Para enfrentar a crise com criatividade, além de autonomia e propósito, é preciso criar um clima que favoreça a experimentação. Correr riscos faz parte do processo.
É preciso estimular os testes, com ousadias calculadas, erros pequenos e rápidos. A chefia precisa levar em consideração que a equipe não vai acertar sempre, mas nunca vai conseguir um resultado diferente se estiver fazendo as mesmas coisas. Quando o erro acontecer, em vez de jogá-lo embaixo do tapete e cortar a cabeça do culpado, é preciso incentivar que todos façam uma avaliação do que funcionou e do que não funcionou.
Nunca temos um erro por completo e, ele sempre pode trazer grandes aprendizados. Só depende de como ele será tratado.
Quer uma dica de ouro? Inclua a experimentação no planejamento estratégico da empresa! Esta é uma forma de garantir a chancela oficial do negócio à liberdade de tentar e, especialmente, à possibilidade de alcançar resultados além do imaginável.
5 – Estimule a empatia
Uma das melhores formas de gerar uma cultura inovadora é estimular a geração de empatia por meio da humanização nas empresas.
Um dos grandes motivos de fazermos sempre as mesmas coisas é o péssimo hábito de acharmos que sempre sabemos o que os outros pensam, sentem, gostam. Não!
Nós não sabemos. E só há como se aproximar dos pensamentos, sentimentos e preferências do outro se tentarmos nos colocar nos lugares deles. Normalmente, costuma-se dizer que empatia é se colocar nos sapatos dos outros. Mas, como fazer isso se, na maioria das vezes, somos incapazes de tirarmos os nossos próprios sapatos?
Empatia quer dizer libertação de pré-conceitos e julgamentos. Só é capaz de ser empático aquele que se distancia de si mesmo para acolher o outro.
Quer conhecer mais sobre o valor da empatia? Assista ao vídeo abaixo, com a fala do pensador Leandro Karnal:
6 – Invista na diversidade
É muito fácil conviver com pessoas parecidas com a gente, mas absolutamente castrador. As mesmas ideias, as mesmas atitudes, as mesmas opiniões. Impossível inovar em um ambiente em que não há diversidade.
E, não estou me referindo apenas a questões de classe social, raça, idade ou preferência sexual. As empresas precisam de pluralidade para criar uma cultura inovadora, e as pesquisas comprovam nossa afirmação!
De acordo com este artigo da HBR, Empresas com diversidade acima da média tiveram receitas de inovação 19% maiores!
Para disseminar a cultura de inovação nas empresas, é preciso investir em gente com formações diferentes, com histórias de vida diferentes, com pensamentos diferentes. A riqueza mora na diversidade. Uma das premissas básicas da inovação é a multiplicidade. Para construir um novo caminho, precisamos ver várias rotas simultaneamente.
7 – Incentive a colaboração
Por fim, ninguém consegue fazer nada sozinho. A inovação depende da colaboração e da co-criação. Em momentos de crise, a solidariedade aflora, e é normal que as pessoas fiquem mais dispostas a ajudar, despertando um senso de coletivismo.
Então, aproveite o momento para estimular a colaboração na sua equipe. Uma vez desenvolvido esse comportamento agora, provavelmente, ele irá perdurar quando a tempestade passar. Inovação demanda colaboração em vez de competição. Quanto mais as pessoas puderem se unir para trocar experiências de sucesso ou para ajudarem as outras, melhor para todos.
Cultura de inovação nas empresas: 2 exemplos inspiradores e reais
A melhor forma de entender, na prática, como funciona a cultura da inovação nas empresas é conhecendo exemplos que já trabalham cada um dos conceitos pontuados anteriormente.
Por isso, trouxemos 3 exemplos que te ajudam a entender como inovar na crise ou diante dos desafios do mercado.
1. Magazine Luiza
Impossível falar sobre cultura de inovação nas empresas sem mencionar o Magalu. Em 2020, a empresa mostrou todo o seu potencial disruptivo durante a crise do novo coronavírus, e, além de driblar as dificuldades impostas pelo cenário, ainda encontrou uma forma de valorizar e muitas vezes garantir a sustentabilidade de pequenos negócios.
Veja, no vídeo abaixo, como a rede Parceiro Magalu valorizou a diversidade e usou a empatia e a inovação para contornar a crise:
2. iFood
A rede de entregas também precisou demonstrar seu potencial inovador diante do desafio imposto pela covid-19. Embora o modelo de negócio já fosse naturalmente privilegiado durante uma crise de isolamento social, a rede quis ir além.
Para isso, criou novas formas de entrega atreladas ao conhecido aplicativo. “Deixar o pedido na porta” foi uma delas. Dessa forma, entregador e consumidor evitavam o contato físico e respeitavam as normas de saúde e segurança impostas durante as fases mais rigorosas de transmissão do vírus.
Bônus: como o IEV superou a crise com inovação
Sabe quem mais investe em cultura de inovação nas empresas e garantiu o bom desempenho mesmo durante a crise? O Instituto de Especialização em Vendas!
Para o Gestor de Expansão de Franquias do IEV, Leandro Tixa, diante de tudo o que aconteceu no mercado ao longo da pandemia, o IEV levou uma certa vantagem no cenário — e justamente por causa da cultura de inovação da empresa!
Enquanto a maioria das empresas vinham se adaptando ao mundo online, o IEV já acumulava experiência no formato desde 2017, levando ainda mais segurança aos clientes. Para Tixa, “isso também vem fazendo com que os nossos franqueados tenham resultados ainda melhores”.
Investir em treinamentos e cursos online que estimulem uma nova visão sobre o mercado pode ser um bom começo para quem quer investir em cultura de inovação nas empresas.
E, quer saber de uma coisa? O IEV pode te ajudar com algumas dicas de formações nas áreas de produtividade e alta performance.
Visite a aba de cursos online de vendas do IEV e veja nosso completo catálogo de cursos para vendedores, gestores de vendas!
*Matéria enviada pela assessoria de imprensa e otimizada pela equipe IEV em novembro de 2020.
Marília Cardoso é sócia-fundadora da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO 56.002, de gestão da inovação. A equipe participou ativamente do processo de formatação dessa norma e conquistou a primeira certificação da América Latina. Somos também a primeira consultoria certificada no Brasil. Oferecemos treinamentos, consultorias e implementação de normas ISO com o propósito de preparar as empresas para o futuro.
LEIA MAIS: Como liderar uma equipe à distância com eficiência
REDES SOCIAIS: